quarta-feira, 23 de junho de 2010

2º ENCONTRO PAULISTA DE MUSEUS - 22 à 24 jun 2010

Secretaria da Cultura realiza Encontro Paulista de Museus
http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC
Secretaria de Estado da Cultura realiza 2º Encontro Paulista de Museus
Com três dias de programação, evento reúne representantes de todo o Estado para discutir o desenvolvimento da área museológica.
A Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus SISEM-SP, realizará, entre os dias 22 e 24 de junho, o 2º Encontro Paulista de Museus. Sediado no Memorial da America Latina, em São Paulo, o Encontro reúne, neste ano, 29 palestrantes, sob o tema Ser Diferente: Fazer Diferença, e tem público previsto de mil pessoas. Nesta edição, pela primeira vez, prefeitos e secretários municipais de Cultura terão uma programação paralela, para discutir a importância de políticas públicas para área da cultura, parcerias em investimentos e leis de incentivo.
“O II Encontro Paulista de Museus é um ponto de encontro dos profissionais para debater questões ligadas aos museus, como leis, gestão e profissionalização para a área”, destaca o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
Criado em 2009 pela necessidade de se discutir em conjunto as questões referentes à área museológica, o evento tem o objetivo de promover, no Estado todo, o fortalecimento dos museus. Durante a edição deste ano, serão mostradas as mudanças e o crescimento da atividade museológica em São Paulo, a partir das medidas adotadas no Encontro do ano passado, com a implantação dos polos regionais do SISEM-SP.
Abertura (22/6)
A programação do primeiro dia começa com a apresentação do Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, seguido pelo presidente da Fundação Memorial América Latina, Fernando Leça, pelo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), José Nascimento Júnior, e pela coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria de Cultura (UPPM/SEC), Claudinéli Moreira Ramos. Na seqüência, terá início a Conferência Magna, com a participação de Ana Tomé, diretora do Centro Cultural da Espanha em São Paulo – Embajada de España en Brasil, Carme Prats, diretora dos Centros e Museus de Ciências da Prefeitura de Barcelona (Espanha), e Gilberto Dimenstein, da ONG Cidade Escola Aprendiz, jornalista conhecido por seu envolvimento com a cultura paulista.
À tarde, o público poderá conferir três palestras. A primeira será sobre gestão e planejamento estratégico nos museus, com foco para a profissionalização da área museológica. Em seguida, estratégias para diversificar a programação cultural de museus serão demonstradas pelo artista e curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, e por Camilo Torres, vice-presidente da Associação Brasileira de Circo. Na terceira palestra, Claudinéli Moreira Ramos e Márcia Pazin apresentarão o trabalho inédito de documentação desenvolvido em 15 museus da Secretaria de Estado da Cultura. O dia se encerra com show de André Abujamra.
2º dia (23/6)
Neste dia, a diretora do Grupo Técnico do Sistema Estadual de Museus, Cecília Machado, inicia a programação com uma palestra sobre a função e a prática do Sistema Estadual de Museus, seguida por apresentação de secretários municipais de Cultura de três regiões do Estado, que farão um balanço das realizações e dos desafios enfrentados durante o trabalho.
Na sequência, serão discutidas as dez propostas prioritárias para a política estadual de museus e, à tarde, os participantes farão visita técnica ao Museu da Língua Portuguesa, Museu do Futebol, Museu Afro Brasil, Pinacoteca do Estado ou ao MASP.
Encerramento (24/6)
No último dia (24/6), o papel social dos museus será o enfoque da discussão que proporcionará um intercâmbio de experiências bem-sucedidas na relação museu-comunidade. Nesse debate, representantes de instituições museológicas da Colômbia e Brasil apresentarão seus casos de sucesso. No debate seguinte, a imagem dos museus será discutida a partir da percepção de profissionais da imprensa ou de patrocinadores. Ao final do Encontro, haverá a reunião de propostas paulistas para o 4° Fórum Nacional de Museus, que será realizado de 12 a 17 de julho em Brasília.
Programação paralela
No dia 23/6, o Memorial da América Latina sedia, paralelamente, o Encontro de Prefeitos e Secretários Municipais de Cultura e o 2º Encontro de Centros e Museus de Ciências.
Criado nesta edição, o encontro de dirigentes tem como objetivo estimular a concretização dos projetos municipais para a área de museus, o aumento da importância política desse tipo de instituição nos municípios e a discussão da legislação vigente, além da sensibilização dos gestores municipais para investimentos na área museológica.
Já o encontro de instituições de ciências busca estimular a discussão sobre os avanços na popularização de instituições culturais de caráter científico e tecnológico e apresentar as experiências postas em prática desde a primeira edição.
Histórico
O Encontro Paulista de Museus teve sua primeira edição em 2009 e reuniu, durante três dias, 950 participantes de 289 municípios paulistas, além de profissionais e dirigentes de outros Estados.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA SEC
Data: 21/06/2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PARA QUE AS HIDROELÉTRICAS DE BELO MONTE, PERTO DO PARQUE DO XINGU, SE O BRASIL DESPERDIÇA 16...

Para que Belo Monte? Brasil desperdiça 16 bi em energia elétrica
CNT (www.riosvivos.com.br, em ECOA)

O Brasil perde R$ 16 bilhões por ano com desperdício de energia elétrica.

"Existe ainda a perda técnica, energia que se perde no caminho entre a usina e o consumidor. Neste caso, o prejuízo é de mais R$ 8,7 bilhões/ano"

"Há regiões onde as linhas de transmissão brasileiras estão se sobrecarregando e não são expandidas adequadamente, e também há a possibilidade de alterar e melhorar geradores e turbinas elétricas feitas há 20, 30, 40, 50 anos atrás, que podem ser modernizados", explicou o coordenador de Pesquisa de Energia, da Universidade de São Paulo, Ildo Luis Sauer.

A ironia é que, nos últimos nove anos, o consumidor desembolsou quase R$ 5 bilhões para projetos de eficiência energética. Foram mais de 4,5 mil projetos. Nenhum deles para melhorar a distribuição. "Esse investimento para redução de perda técnica não é muito atrativo, porque o retorno é a longo prazo. Então, geralmente, as ações feitas para redução de perdas técnicas são aquelas que também trazem outros benefícios para o sistema elétrico", conclui Cavaretti.

CNT Jornal - 20.05.2010

Brasil - Fraudes, furtos, erros de medição e problemas de distribuição. O Brasil perde R$ 16 bilhões por ano com desperdício de energia elétrica. O setor elétrico brasileiro costuma causar inveja mundo afora. No país, 90% da energia é produzida por hidrelétricas, que poluem menos e têm custo menor. No entanto, o consumidor brasileiro paga uma das tarifas mais altas do mundo, à frente dos Estados Unidos, da Noruega, do Canadá e do México. Parte das tarifas vai para as usinas que geram energia, outra para as transmissoras, empresas que levam a energia das usinas para as cidades. Um outro montante vai para as distribuidoras, que fornecem energia para as residências. Quase 40% do valor da fatura vai para o governo em forma de impostos.

O que a conta de luz não mostra é quanto o consumidor paga pelo desperdício e pelas fraudes. Ligações clandestinas, mais conhecidas como "gatos", ou adulterações nos medidores são responsáveis por, no mínimo, 5% da tarifa. "O próprio poder regulador reconhece dentro da tarifa de todas as empresas parte desse prejuízo. Então, na prática, todos os consumidores ajudam a pagar por esse prejuízo", contou o gerente da AES Eletropaulo, José Luiz Cavaretti.

O prejuízo é de R$ 7,3 bilhões por ano, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Existe ainda a perda técnica, energia que se perde no caminho entre a usina e o consumidor. Neste caso, o prejuízo é de mais R$ 8,7 bilhões/ano. O problema poderia ser menor se o país modernizasse o sistema de distribuição. "Há regiões onde as linhas de transmissão brasileiras estão se sobrecarregando e não são expandidas adequadamente, e também há a possibilidade de alterar e melhorar geradores e turbinas elétricas feitas há 20, 30, 40, 50 anos atrás, que podem ser modernizados", explicou o coordenador de Pesquisa de Energia, da Universidade de São Paulo, Ildo Luis Sauer.

A ironia é que, nos últimos nove anos, o consumidor desembolsou quase R$ 5 bilhões para projetos de eficiência energética. Foram mais de 4,5 mil projetos. Nenhum deles para melhorar a distribuição. "Esse investimento para redução de perda técnica não é muito atrativo, porque o retorno é a longo prazo. Então, geralmente, as ações feitas para redução de perdas técnicas são aquelas que também trazem outros benefícios para o sistema elétrico", conclui Cavaretti.